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Artista IA “Xania Monet” fecha contrato de US$ 3 milhões com gravadora

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Xania Monet

Acorda, indústria da música: Xania Monet, artista gerada por inteligência artificial, acaba de conquistar um contrato de US$ 3 milhões com a gravadora independente Hallwood Media.

O detalhe que explode a cabeça: Xania Monet não é humana — seu “cérebro” é combustível de algoritmos.

A poeta Talisha Jones construiu a persona com ferramentas como o gerador de música Suno, alimentando o projeto com suas letras humanas enquanto a IA cuida do resto.

Em poucos meses, ela já acumula 17 milhões de streams.

Sua faixa “How Was I Supposed To Know” chegou ao top 10 de vendas digitais no R&B e figurou no geral.

Mas nem tudo são aplausos.

  • Direitos autorais? Sob a lei dos EUA, obras 100% criadas por máquinas não têm proteção legal — e aqui a ML está na corda bamba.
  • Fontes de dados da IA? Há acusações de que o Suno “raspou” conteúdos protegidos no YouTube para aprender sem permissão.
  • Sustentabilidade artística? Se ouvintes descobrirem que o “rosto” que veem não passa de um conjunto de bytes, como vai ser essa relação visceral entre criador e público?

Por que isso importa (e rápido):
Xania Monet representa uma encruzilhada — negócio ou espetáculo, inovação ou armadilha legal. Se o disco girar para o lado da IA, vamos presenciar uma revolução (ou uma crise de identidade) no mercado fonográfico.

Então fica a pergunta: Você compraria o show se soubesse que o artista é uma IA?

Assista:

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Se a IA fizer um hit… você reconhece? 97% não.

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A plataforma Deezer, em parceria com a consultoria Ipsos, lançou um estudo global com 9 000 pessoas em oito países que revela: 97% dos ouvintes não conseguem distinguir música 100% gerada por inteligência artificial da produzida por humanos.

Mas não é só isso:

  • Mais da metade (52%) admitiu sentir-se desconfortável por não conseguir diferenciar as origens das faixas.
  • A maioria (80%) acredita que trilhas totalmente geradas por IA devem vir com etiqueta clara de “100% AI”.
  • Cerca de 65% defendem que não se deve usar material protegido por copyright para treinar modelos de IA – ou que, se usar, os artistas originais devem ser remunerados de maneira justa.
  • E entre os usuários de streaming, 45% gostariam de poder filtrar para não ouvir músicas totalmente geradas por IA.

Segundo a Deezer, o volume de uploads de faixas 100% IA na plataforma ultrapassa 50 000 por dia, o que representa cerca de 34% de todas as entregas diárias de música.

A empresa já se posiciona como a única grande do streaming a rotular claramente músicas geradas por IA e a removê-las de algoritmos e playlists editoriais, visando proteger artistas e ouvintes.

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Billboard Country #1: o hit feito por IA que virou febre nas estradas digitais

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Breaking Rust

O topo da Billboard Country acaba de ser tomado por um artista que não existe.
Breaking Rust, um cantor criado por inteligência artificial, colocou a faixa “Walk My Walk” em #1 nas vendas digitais dos EUA. Nenhum microfone, nenhuma fazenda, nenhum humano suando no estúdio — só algoritmos.

A façanha é histórica: é a primeira vez que um artista 100% IA lidera o chart country, território sagrado da autenticidade americana. O som? Mistura de banjo sintético, voz com brilho de máquina e sentimento de quem nunca teve um coração — mas sabe bem onde o público clica.

Pesquisadores dizem que dá pra ouvir a IA “respirando errado”. Mas pouco importa: milhões já baixaram o hit, e o cowboy digital virou o novo símbolo de uma indústria que trocou o palco pelo servidor.

Nashville que se cuide: o novo faroeste agora é na nuvem, e o cavalo é um processador.

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“Ela me traz à vida”: como surgiu a artista de IA Xania Monet

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Xania Monet

Quando se ouve pela primeira vez os vocais sedosos de Xania Monet, é fácil acreditar que se trata de uma cantora com uma história de vida dolorosa traduzida em R&B arrojado — até descobrirmos o “truque”. Porque, por trás dessa voz que conquistou o rádio, está a criadora e mente humana Telisha “Nikki” Jones, de 31 anos, do Mississippi — e um sofisticado arranjo de inteligência artificial.

Da dor verdadeira ao hit de rádio

Jones não era cantora antes de Xania Monet — ela era uma comunicadora autodidata em IA, descobrindo o universo das ferramentas de criação musical generativa há apenas quatro meses.

O que ela tinha, entretanto, eram poemas — íntimos, cruéis e autobiográficos. O luto pela perda do pai aos 8 anos virou letra de música: “How Was I Supposed to Know?” surge desse lugar.

Ela transforma esses poemas em faixas completíssimas: insere os versos no app de geração musical com prompt para “soul feminino com guitarra leve e bateria pesada”, escolhe o tom, alt, arranjo — e lança. “Estou apenas fazendo o que amo e misturando com tecnologia”, ela diz.

Revolução ou trap?

O timing não podia ser mais explosivo: Xania Monet já figura em pelo menos cinco charts da Billboard, e foi anunciada como a “primeira artista de IA conhecida a conquistar tanto airplay rádio” segundo a Billboard.

Ela assinou um contrato milionário com a gravadora Hallwood Media — o que confirma que o mercado vê nessa proposta algo além de experimento.

Mas nem todos celebram: artistas como Kehlani expressaram abertamente que não respeitam o uso de IA como substituto à arte humana.

Jones responde sem rodeios: “Tecnologia está evoluindo… cada um põe seu trabalho para chegar onde está”.

E sublinha: ela não está escondida atrás de uma “avatar branca” ou neutra. “Eu sou Telisha. Sou uma mulher negra; sou criadora; sou empreendedora; eu criei Xania.”

Por que isso importa para a cena musical

Porque esse flagra — essa sobreposição entre “artista humana” e “criador + IA” — trará implicações profundas:

  • Abre caminho para vozes que antes não entravam no sistema tradicional — acessibilidade e subversão juntas.
  • Provoca o mercado: se técnica não é tudo, talvez carisma + instinto sejam o novo “virtuosismo”. Como afirma a Hallwood: “sabor e instinto sempre importaram mais que destreza técnica, e agora vemos isso em tempo real”.
  • Reabre o debate sobre autoria, cultura e identidade: quem “é” a artista? Quem recebe crédito? Quem lucra?

Curiosidade MVAI:

  • Os prompts que Jones usou — “ritmo R&B lento”, “vocal feminino soul”, “guitarra leve e bateria pesada” — trazem à mente um ritual de estúdio reinventado digitalmente.
  • Apesar de não cantar, Jones garante “100% da letra é minha”. O que coloca o debate na zona cinzenta entre voz humana e corpo de robô.
  • A execução: em quatro meses, domínio de IA + lançamento comercial + hit em rádio. Um tempo que, para o mundo tradicional da música, é de “flash”.
  • Para a MVAI, seguimos atentos: se Xania Monet representa “o futuro da música”, como afirma a Hallwood, então esse futuro talvez esteja batendo à porta. 🎤✨
  • Fiquem ligados.
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