Tecnologia & IA
3 anos de ChatGPT: como a IA sacudiu — e vai continuar mudando — nossas vidas
Há três anos, o ChatGPT chegou para ficar — e desde então transformou o cotidiano de milhões de pessoas ao redor do mundo. O balanço apresentado pelo diário israelense The Jerusalem Post mostra que, além da conveniência imediata, a tecnologia já provoca mudanças profundas na forma como trabalhamos, consumimos informação e enxergamos a realidade.
Para muitos, a promessa inicial era simples: acesso rápido a respostas, automatização de tarefas e a criação de “assistentes pessoais” com quem se conversa como com um humano. Mas, na prática, a adoção em massa da IA gerou efeitos complexos — e nem sempre previsíveis. Algumas atividades foram simplificadas, outras profissões começaram a se reinventar, e o uso indiscriminado levanta questões éticas e existenciais.
Uma das consequências mais visíveis é o impacto no mercado de trabalho. Tarefas repetitivas e rotina operacional viraram terreno fértil para sistemas como o ChatGPT — um movimento que acelera debates sobre automação, substituição e (re)valorização de competências humanas.
Mas não é só isso. A própria forma como nos relacionamos com a verdade, a criatividade e a produção cultural mudou. Com a IA entrando em cena, o limiar entre o real e o gerado artificialmente ficou mais tênue — exigindo do usuário mais senso crítico, responsabilidade e discernimento diante do conteúdo consumido.
Para o leitor do Portal MVAI, que mergulha no universo da música e da cultura, a reflexão é ainda mais urgente: como a inteligência artificial vai dialogar com a arte? Será que algoritmos podem captar a alma de uma canção, a sensibilidade de uma letra, a emoção de um arranjo?
Olhando para os próximos anos, a aposta é clara: a IA não vai embora — ela vai evoluir. E com ela, nossa relação com o “trabalho”, com a “informação” e com a “criação artística” deve se reinventar. Cabe a nós decidir como navegar essa nova era.
Fonte: The Jerusalem Post
Tecnologia & IA
Disney investe US$ 1 bilhão na OpenAI
Em uma jogada que pode ressoar tão forte quanto um drop em festival, A Walt Disney Company anunciou um acordo de US$ 1 bilhão com a OpenAI que promete catapultar personagens icônicos para dentro da geração de vídeos via inteligência artificial — com foco na plataforma Sora, o modelo generativo de vídeo da OpenAI.
Pelo novo contrato de licenciamento de três anos, a Sora poderá criar vídeos curtos (até 60 s) a partir de comandos textuais que usem um catálogo de mais de 200 personagens da Disney, Pixar, Marvel e Star Wars — de Mickey Mouse a Darth Vader — com cenários, roupas e itens visuais típicos desses universos.
O acordo marca uma virada histórica no embate entre estúdios tradicionais e tecnologia generativa: após anos de polêmicas envolvendo uso não autorizado de propriedade intelectual por ferramentas de IA, Disney não só abriu suas portas, como também investiu pesadamente na OpenAI e se tornou um parceiro estratégico para explorar a criação de conteúdo assistida por IA.
Para além do licenciamento, a Disney vai usar as APIs da OpenAI em seus próprios produtos e serviços, incluindo o Disney+ e ferramentas internas, integrando recursos como o ChatGPT na rotina de desenvolvimento e operação da empresa.
Os executivos das duas empresas defendem que a parceria é mais oportunidade criativa do que ameaça: Bob Iger, CEO da Disney, afirmou que prefere “participar do crescimento expressivo da IA do que apenas assistir a ele”, minimizando temores de substituição humana e ressaltando salvaguardas sobre como o conteúdo será gerado.
Do lado da OpenAI, Sam Altman descreve o acordo como um exemplo de como tecnologia e storytelling clássico podem “trabalhar juntos de forma responsável”, expandindo o espectro de expressão criativa para fãs e artistas.
E tem mais: parte dos vídeos gerados pelos próprios usuários poderá ser curada e exibida no catálogo do Disney+, um passo inédito que mescla criatividade do público com a curadoria editorial de uma das maiores plataformas de streaming do planeta.
Tudo isso acontece em um momento em que a própria OpenAI e outras gigantes de tecnologia enfrentam críticas, debates legais sobre copyright e tensão com estúdios e criadores — o que faz deste acordo um possível divisor de águas para o futuro da criação audiovisual em IA.
O palco está montado. Agora é com os fãs — e com os criadores — para ver como essa nova batida gerativa vai remixar a cultura pop.
Fontes: EdTech Innovation Hub, TecMundo, Sky News, Lifewire e Omni
Tecnologia & IA
Runway Gen-4.5: IA eleva geração de vídeo a um novo patamar e supera Google e OpenAI
A startup de inteligência artificial Runway apresentou em 1º de dezembro de 2025 seu mais novo modelo de geração de vídeo a partir de texto, o Runway Gen-4.5 — considerado o mais avançado da atualidade. Segundo a empresa, o modelo entrega vídeos em alta definição com controle fino e fidelidade visual inédita.
No ranking independente Artificial Analysis — conhecido como Video Arena — o Gen-4.5 alcançou a pontuação de 1.247 pontos Elo, garantindo o primeiro lugar. Assim, ultrapassa modelos similares da Google (Veo 3) e da OpenAI (Sora 2 Pro).
A Runway afirma que o Gen-4.5 melhora substancialmente o realismo e a coerência de movimento — objetos e personagens exibem peso, velocidade e reações físicas mais críveis; fluidos, tecidos e câmeras simulam dinâmicas realistas; e detalhes como textura, iluminação e continuidade visual se mantêm consistentes ao longo dos frames.
Apesar da evolução, o modelo não elimina de vez os desafios clássicos de IA para vídeo: ainda há limitações quando se trata de lógica complexa, relações de causa e efeito e coerência em cenas longas ou muito detalhadas — aspectos que, por enquanto, permanecem como obstáculos à completa imersão.
Com a chegada do Gen-4.5, a Runway visa tornar a geração de vídeo por IA uma ferramenta cada vez mais viável para criadores, estúdios, videomakers e profissionais do audiovisual — abrindo caminho para usos em publicidade, vídeos musicais, conteúdos artísticos e pré-produções cinematográficas.
Fonte: Runway+1
Tecnologia & IA
Doppl — o “espelho virtual” que deixa seu guarda-roupa na palma da mão
A mais recente aposta da Google Labs para revolucionar o jeito de descobrir e experimentar roupas online chega com estilo. Com o lançamento de um novo “Discovery Feed”, o Doppl passa a sugerir looks, permitir prová-los virtualmente e ainda levar você direto às lojas para comprar – tudo num único app.
🎯 Como funciona
- O Doppl usa inteligência artificial para gerar vídeos de como você ficaria vestindo qualquer roupa: basta fazer upload de uma foto do corpo real ou usar um modelo pré-gerado.
- Com o novo Discovery Feed, o app mostra sugestões de estilo com base nas suas preferências e histórico de navegação — e a maioria das peças pode ser comprada diretamente, com links para lojas.
- Quer testar um look visto nas redes sociais ou numa vitrine online? Basta fazer upload da imagem e deixar o Doppl mostrar como ficaria em você.
💡 O que muda na forma de comprar moda
O Doppl transforma a experiência de comprar roupas pela internet: sai a dúvida de “será que vai ficar legal em mim?” e entra uma prévia realista (embora gerada por IA). Isso torna mais fácil ousar num estilo novo, misturar peças e testar tendências — sem sair de casa.
Mas vale lembrar: o app ainda é experimental. Resultado final pode variar, principalmente em caimento e proporção de corpo/roupa.
📲 Disponível por enquanto nos EUA — mas o potencial é global
Atualmente o Doppl está liberado para iOS e Android nos Estados Unidos para maiores de 18 anos.
Fonte: blog.google+1
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