Cinema
Michael Jackson em 4K: “Jam” renasce via upscaling com IA
O curta “Jam” (1992), da era Dangerous, ganhou versão 4K por upscaling com inteligência artificial, seguindo a série de atualizações recentes do catálogo visual de Michael Jackson. A informação foi destacada pelo MJVibe e ecoa discussões em fóruns de fãs acompanhando esses lançamentos.
O que foi feito: trata-se de um upscale por IA a partir das melhores fontes disponíveis — abordagem semelhante à aplicada a “Remember The Time” — e não de um novo escaneamento em 4K do negativo original, como ocorreu em lançamentos clássicos (“Thriller”, “Beat It”).
Qual IA foi usada?
Até agora não há divulgação oficial do software/modelo utilizado pelo espólio ou pela gravadora — as notas públicas falam genericamente em “AI upscaling”. Em projetos parecidos, criadores costumam recorrer a suites como Topaz Video AI (modelos Proteus/Artemis), mas isso não foi confirmado para “Jam”.
Assista:
Cinema
Diretor admite que pode usar IA em sequência de clássico policial com Al Pacino e De Niro
O cineasta Michael Mann revelou detalhes sobre a aguardada sequência do épico drama policial, Heat (no Brasil, “Fogo contra fogo”), dentre elas a experimentação do uso de inteligência artificial (IA). “Não uso tecnologia de forma gratuita. Quando há uma necessidade dramática ou estética, mergulho fundo no que preciso”, declarou no último dia 17 durante o Festival Lumière, em Lyon na França, onde foi premiado.
A sequência deve começar a ser filmada no meio de 2026 e, segundo o diretor, a passagem de tempo (envelhecimento e rejuvenescimento) será importante no filme, aí ajudaria a IA.

Heat, de 1995 foi estrelado por Al Pacino, Robert De Niro e Val Kilmer (falecido em abril de 2025), e outros atores como Ashley Judd, Amy Brenneman, Tom Sizemore e Jon Voight.
A sequência já gera expectativa em Hollywood. Leonardo DiCaprio estaria negociando o papel que foi de Val Kilmer. Austin Butler, Adam Driver e Bradley Cooper também foram cotados para estrelar o longa. Até agora nenhum contrato foi assinado.
Com informações de O Globo.
A imagem de destaque é de cena de Al Pacino e Robert De Niro em Heat | Foto: Reprodução/IMDb – Warner Bros. Entertainment Inc.
Cinema
Cinema: “IA veio pra ficar e mudar as coisas”, diz George Miller, diretor de Mad Max
A chegada da inteligência artificial (IA) à indústria do cinema se tornou um dos temas mais polêmicos do meio. Muitos atores e cineastas e outros profissionais da área ainda são contra o uso da ferramenta; mas já existem seus apoiadores. Um deles é George Miller, produtor de filmes, roteirista e diretor de cinema. Ele dirigiu os filmes da saga Mad Max. Além de vários outros projetos, Miller também participou do filme Happy Feet (animação gerada por computador).
Hoje, com seus mais de 80 anos e quase 45 de carreira, Miller disse em entrevista ao jornal britânico The Guardian que “a IA é sem dúvida a ferramenta que evolui mais dinamicamente na criação de imagens em movimento. Como cineasta, sempre fui movido pelas ferramentas. A IA veio para ficar e mudar as coisas.”
Ele compara nosso momento atual ao Renascimento, quando a introdução da tinta a óleo “deu aos artistas a liberdade de revisar e aprimorar seu trabalho ao longo do tempo”. E segue: “essa mudança gerou polêmica – alguns argumentavam que os verdadeiros artistas deveriam poder se dedicar à tela sem correções, outros abraçaram a nova flexibilidade”.
Miller lembra que um debate semelhante surgiu em meados do século XIX com o surgimento da Fotografia. “A arte precisa evoluir. E enquanto a fotografia se tornou uma forma própria, a pintura continuou. Ambas mudaram, mas ambas perduraram. A arte mudou.”
Destaque do Omni Generative Film Festival 2025 | Vídeo: omnifilmfestival.com
George Miller está prestes a liderar o júri do ‘Festival de Cinema Omni 1.0 AI‘, primeiro festival de premiação da Austrália para filmes totalmente gerados por IA. Ainda segundo o The Guardian, os fundadores do festival, Aryeh Sternberg e Travis Rice estão promovendo o evento de novembro [de 2025] como uma tentativa ousada de consolidar a reputação da Austrália como um centro global de cinema gerado por IA. “Um ponto de encontro para cineastas, tecnólogos e criativos para explorar como a narrativa evolui quando a imaginação humana se cruza com o aprendizado de máquina – e para debater os dilemas éticos que vêm com isso”, diz a publicação.
Com informações de The Guardian e Omni Film Festival.
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