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Diretor admite que pode usar IA em sequência de clássico policial com Al Pacino e De Niro

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Cena de Al Pacino e Robert De Niro em Heat | Foto: Reprodução/IMDb - Warner Bros. Entertainment Inc.

O cineasta Michael Mann revelou detalhes sobre a aguardada sequência do épico drama policial, Heat (no Brasil, “Fogo contra fogo”), dentre elas a experimentação do uso de inteligência artificial (IA). “Não uso tecnologia de forma gratuita. Quando há uma necessidade dramática ou estética, mergulho fundo no que preciso”, declarou no último dia 17 durante o Festival Lumière, em Lyon na França, onde foi premiado.
A sequência deve começar a ser filmada no meio de 2026 e, segundo o diretor, a passagem de tempo (envelhecimento e rejuvenescimento) será importante no filme, aí ajudaria a IA.

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Robert De Niro e Val Kilmer em cena de Heat | Foto: Reprodução/IMDb – Warner Bros. Entertainment Inc.

Heat, de 1995 foi estrelado por Al Pacino, Robert De Niro e Val Kilmer (falecido em abril de 2025), e outros atores como Ashley Judd, Amy Brenneman, Tom Sizemore e Jon Voight.

A sequência já gera expectativa em Hollywood. Leonardo DiCaprio estaria negociando o papel que foi de Val Kilmer. Austin Butler, Adam Driver e Bradley Cooper também foram cotados para estrelar o longa. Até agora nenhum contrato foi assinado.

Com informações de O Globo.

A imagem de destaque é de cena de Al Pacino e Robert De Niro em Heat | Foto: Reprodução/IMDb – Warner Bros. Entertainment Inc.

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Se a IA fizer um hit… você reconhece? 97% não.

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A plataforma Deezer, em parceria com a consultoria Ipsos, lançou um estudo global com 9 000 pessoas em oito países que revela: 97% dos ouvintes não conseguem distinguir música 100% gerada por inteligência artificial da produzida por humanos.

Mas não é só isso:

  • Mais da metade (52%) admitiu sentir-se desconfortável por não conseguir diferenciar as origens das faixas.
  • A maioria (80%) acredita que trilhas totalmente geradas por IA devem vir com etiqueta clara de “100% AI”.
  • Cerca de 65% defendem que não se deve usar material protegido por copyright para treinar modelos de IA – ou que, se usar, os artistas originais devem ser remunerados de maneira justa.
  • E entre os usuários de streaming, 45% gostariam de poder filtrar para não ouvir músicas totalmente geradas por IA.

Segundo a Deezer, o volume de uploads de faixas 100% IA na plataforma ultrapassa 50 000 por dia, o que representa cerca de 34% de todas as entregas diárias de música.

A empresa já se posiciona como a única grande do streaming a rotular claramente músicas geradas por IA e a removê-las de algoritmos e playlists editoriais, visando proteger artistas e ouvintes.

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Billboard Country #1: o hit feito por IA que virou febre nas estradas digitais

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Breaking Rust

O topo da Billboard Country acaba de ser tomado por um artista que não existe.
Breaking Rust, um cantor criado por inteligência artificial, colocou a faixa “Walk My Walk” em #1 nas vendas digitais dos EUA. Nenhum microfone, nenhuma fazenda, nenhum humano suando no estúdio — só algoritmos.

A façanha é histórica: é a primeira vez que um artista 100% IA lidera o chart country, território sagrado da autenticidade americana. O som? Mistura de banjo sintético, voz com brilho de máquina e sentimento de quem nunca teve um coração — mas sabe bem onde o público clica.

Pesquisadores dizem que dá pra ouvir a IA “respirando errado”. Mas pouco importa: milhões já baixaram o hit, e o cowboy digital virou o novo símbolo de uma indústria que trocou o palco pelo servidor.

Nashville que se cuide: o novo faroeste agora é na nuvem, e o cavalo é um processador.

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“Ela me traz à vida”: como surgiu a artista de IA Xania Monet

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Xania Monet

Quando se ouve pela primeira vez os vocais sedosos de Xania Monet, é fácil acreditar que se trata de uma cantora com uma história de vida dolorosa traduzida em R&B arrojado — até descobrirmos o “truque”. Porque, por trás dessa voz que conquistou o rádio, está a criadora e mente humana Telisha “Nikki” Jones, de 31 anos, do Mississippi — e um sofisticado arranjo de inteligência artificial.

Da dor verdadeira ao hit de rádio

Jones não era cantora antes de Xania Monet — ela era uma comunicadora autodidata em IA, descobrindo o universo das ferramentas de criação musical generativa há apenas quatro meses.

O que ela tinha, entretanto, eram poemas — íntimos, cruéis e autobiográficos. O luto pela perda do pai aos 8 anos virou letra de música: “How Was I Supposed to Know?” surge desse lugar.

Ela transforma esses poemas em faixas completíssimas: insere os versos no app de geração musical com prompt para “soul feminino com guitarra leve e bateria pesada”, escolhe o tom, alt, arranjo — e lança. “Estou apenas fazendo o que amo e misturando com tecnologia”, ela diz.

Revolução ou trap?

O timing não podia ser mais explosivo: Xania Monet já figura em pelo menos cinco charts da Billboard, e foi anunciada como a “primeira artista de IA conhecida a conquistar tanto airplay rádio” segundo a Billboard.

Ela assinou um contrato milionário com a gravadora Hallwood Media — o que confirma que o mercado vê nessa proposta algo além de experimento.

Mas nem todos celebram: artistas como Kehlani expressaram abertamente que não respeitam o uso de IA como substituto à arte humana.

Jones responde sem rodeios: “Tecnologia está evoluindo… cada um põe seu trabalho para chegar onde está”.

E sublinha: ela não está escondida atrás de uma “avatar branca” ou neutra. “Eu sou Telisha. Sou uma mulher negra; sou criadora; sou empreendedora; eu criei Xania.”

Por que isso importa para a cena musical

Porque esse flagra — essa sobreposição entre “artista humana” e “criador + IA” — trará implicações profundas:

  • Abre caminho para vozes que antes não entravam no sistema tradicional — acessibilidade e subversão juntas.
  • Provoca o mercado: se técnica não é tudo, talvez carisma + instinto sejam o novo “virtuosismo”. Como afirma a Hallwood: “sabor e instinto sempre importaram mais que destreza técnica, e agora vemos isso em tempo real”.
  • Reabre o debate sobre autoria, cultura e identidade: quem “é” a artista? Quem recebe crédito? Quem lucra?

Curiosidade MVAI:

  • Os prompts que Jones usou — “ritmo R&B lento”, “vocal feminino soul”, “guitarra leve e bateria pesada” — trazem à mente um ritual de estúdio reinventado digitalmente.
  • Apesar de não cantar, Jones garante “100% da letra é minha”. O que coloca o debate na zona cinzenta entre voz humana e corpo de robô.
  • A execução: em quatro meses, domínio de IA + lançamento comercial + hit em rádio. Um tempo que, para o mundo tradicional da música, é de “flash”.
  • Para a MVAI, seguimos atentos: se Xania Monet representa “o futuro da música”, como afirma a Hallwood, então esse futuro talvez esteja batendo à porta. 🎤✨
  • Fiquem ligados.
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