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Banda Nami participa do Music Video Festival 2025
A Banda Nami, primeira banda IA brasileira, participará da edição 2025 do Music Video Festival (m-v-f-). Neste ano, o festival que divulga e celebra a produção audiovisual de vídeos musicais estreia a categoria ‘feito com Inteligência Artificial’.
O m-v-f- é a única premiação brasileira dedicada ao videoclipe e reconhecerá a produção realizada com inteligência artificial “destacando a criatividade e inovação no emprego dessa ferramenta como parte do processo artístico e narrativo”, comenta a organização do festival.
Do gênero Pop experimental/Indie Eletrônico/Neo-romântico, a banda lançou o EP “Viagem à Lua” (disponível no Spotify, Deezer, Youtube Music) em abril de 2025 e escolheu o videoclipe “É Só Amor” para participar do m-v-f- 2025.
O clipe usa animação gerada por inteligência artificial em estética pixel art, construindo uma experiência visual que mistura nostalgia 8-bit e emoção humana em alta resolução.
“Queríamos um visual que parecesse um sonho digital. Que o público se sentisse dentro de um videogame emocional”, comenta Silnei L, diretor do videoclipe.
Com “É Só Amor”, a Banda Nami se coloca entre os primeiros artistas brasileiros a explorar conscientemente a linguagem cinematográfica de IA aplicada à música. “Um ato poético e visual de fé no humano, mediado pela máquina.”
– Mais sobre a Banda Nami pode ser conferido aqui e sobre “É Só Amor”, aqui.
A imagem que abre o post é Reprodução/YouTube.
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Se a IA fizer um hit… você reconhece? 97% não.
A plataforma Deezer, em parceria com a consultoria Ipsos, lançou um estudo global com 9 000 pessoas em oito países que revela: 97% dos ouvintes não conseguem distinguir música 100% gerada por inteligência artificial da produzida por humanos.
Mas não é só isso:
- Mais da metade (52%) admitiu sentir-se desconfortável por não conseguir diferenciar as origens das faixas.
- A maioria (80%) acredita que trilhas totalmente geradas por IA devem vir com etiqueta clara de “100% AI”.
- Cerca de 65% defendem que não se deve usar material protegido por copyright para treinar modelos de IA – ou que, se usar, os artistas originais devem ser remunerados de maneira justa.
- E entre os usuários de streaming, 45% gostariam de poder filtrar para não ouvir músicas totalmente geradas por IA.
Segundo a Deezer, o volume de uploads de faixas 100% IA na plataforma ultrapassa 50 000 por dia, o que representa cerca de 34% de todas as entregas diárias de música.
A empresa já se posiciona como a única grande do streaming a rotular claramente músicas geradas por IA e a removê-las de algoritmos e playlists editoriais, visando proteger artistas e ouvintes.
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Billboard Country #1: o hit feito por IA que virou febre nas estradas digitais
O topo da Billboard Country acaba de ser tomado por um artista que não existe.
Breaking Rust, um cantor criado por inteligência artificial, colocou a faixa “Walk My Walk” em #1 nas vendas digitais dos EUA. Nenhum microfone, nenhuma fazenda, nenhum humano suando no estúdio — só algoritmos.
A façanha é histórica: é a primeira vez que um artista 100% IA lidera o chart country, território sagrado da autenticidade americana. O som? Mistura de banjo sintético, voz com brilho de máquina e sentimento de quem nunca teve um coração — mas sabe bem onde o público clica.
Pesquisadores dizem que dá pra ouvir a IA “respirando errado”. Mas pouco importa: milhões já baixaram o hit, e o cowboy digital virou o novo símbolo de uma indústria que trocou o palco pelo servidor.
Nashville que se cuide: o novo faroeste agora é na nuvem, e o cavalo é um processador.
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“Ela me traz à vida”: como surgiu a artista de IA Xania Monet
Quando se ouve pela primeira vez os vocais sedosos de Xania Monet, é fácil acreditar que se trata de uma cantora com uma história de vida dolorosa traduzida em R&B arrojado — até descobrirmos o “truque”. Porque, por trás dessa voz que conquistou o rádio, está a criadora e mente humana Telisha “Nikki” Jones, de 31 anos, do Mississippi — e um sofisticado arranjo de inteligência artificial.
Da dor verdadeira ao hit de rádio
Jones não era cantora antes de Xania Monet — ela era uma comunicadora autodidata em IA, descobrindo o universo das ferramentas de criação musical generativa há apenas quatro meses.
O que ela tinha, entretanto, eram poemas — íntimos, cruéis e autobiográficos. O luto pela perda do pai aos 8 anos virou letra de música: “How Was I Supposed to Know?” surge desse lugar.
Ela transforma esses poemas em faixas completíssimas: insere os versos no app de geração musical com prompt para “soul feminino com guitarra leve e bateria pesada”, escolhe o tom, alt, arranjo — e lança. “Estou apenas fazendo o que amo e misturando com tecnologia”, ela diz.
Revolução ou trap?
O timing não podia ser mais explosivo: Xania Monet já figura em pelo menos cinco charts da Billboard, e foi anunciada como a “primeira artista de IA conhecida a conquistar tanto airplay rádio” segundo a Billboard.
Ela assinou um contrato milionário com a gravadora Hallwood Media — o que confirma que o mercado vê nessa proposta algo além de experimento.
Mas nem todos celebram: artistas como Kehlani expressaram abertamente que não respeitam o uso de IA como substituto à arte humana.
Jones responde sem rodeios: “Tecnologia está evoluindo… cada um põe seu trabalho para chegar onde está”.
E sublinha: ela não está escondida atrás de uma “avatar branca” ou neutra. “Eu sou Telisha. Sou uma mulher negra; sou criadora; sou empreendedora; eu criei Xania.”
Por que isso importa para a cena musical
Porque esse flagra — essa sobreposição entre “artista humana” e “criador + IA” — trará implicações profundas:
- Abre caminho para vozes que antes não entravam no sistema tradicional — acessibilidade e subversão juntas.
- Provoca o mercado: se técnica não é tudo, talvez carisma + instinto sejam o novo “virtuosismo”. Como afirma a Hallwood: “sabor e instinto sempre importaram mais que destreza técnica, e agora vemos isso em tempo real”.
- Reabre o debate sobre autoria, cultura e identidade: quem “é” a artista? Quem recebe crédito? Quem lucra?
Curiosidade MVAI:
- Os prompts que Jones usou — “ritmo R&B lento”, “vocal feminino soul”, “guitarra leve e bateria pesada” — trazem à mente um ritual de estúdio reinventado digitalmente.
- Apesar de não cantar, Jones garante “100% da letra é minha”. O que coloca o debate na zona cinzenta entre voz humana e corpo de robô.
- A execução: em quatro meses, domínio de IA + lançamento comercial + hit em rádio. Um tempo que, para o mundo tradicional da música, é de “flash”.
- Para a MVAI, seguimos atentos: se Xania Monet representa “o futuro da música”, como afirma a Hallwood, então esse futuro talvez esteja batendo à porta. 🎤✨
- Fiquem ligados.
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