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Se a IA fizer um hit… você reconhece? 97% não.

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A plataforma Deezer, em parceria com a consultoria Ipsos, lançou um estudo global com 9 000 pessoas em oito países que revela: 97% dos ouvintes não conseguem distinguir música 100% gerada por inteligência artificial da produzida por humanos.

Mas não é só isso:

  • Mais da metade (52%) admitiu sentir-se desconfortável por não conseguir diferenciar as origens das faixas.
  • A maioria (80%) acredita que trilhas totalmente geradas por IA devem vir com etiqueta clara de “100% AI”.
  • Cerca de 65% defendem que não se deve usar material protegido por copyright para treinar modelos de IA – ou que, se usar, os artistas originais devem ser remunerados de maneira justa.
  • E entre os usuários de streaming, 45% gostariam de poder filtrar para não ouvir músicas totalmente geradas por IA.

Segundo a Deezer, o volume de uploads de faixas 100% IA na plataforma ultrapassa 50 000 por dia, o que representa cerca de 34% de todas as entregas diárias de música.

A empresa já se posiciona como a única grande do streaming a rotular claramente músicas geradas por IA e a removê-las de algoritmos e playlists editoriais, visando proteger artistas e ouvintes.

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IA na crista da onda gospel: cantor virtual Solomon Ray lidera paradas e provoca debate espiritual

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Um cantor cristão totalmente gerado por inteligência artificial, chamado Solomon Ray, alcançou o topo das paradas iTunes de música cristã com seu EP Faithful Soul e o single Find Your Rest.
Por trás dele está o artista Christopher “Topher” Townsend, que usou IA para compor melodia, letra, voz e até personalidade — uma criação tão convincente que muitos acham que é gente de verdade.
Mas nem todo mundo celebra a novidade: o cantor cristão Forrest Frank disse que “IA não tem o Espírito Santo”, e para ele não faz sentido “abrir seu espírito para algo que não tem espírito”.
Townsend, por sua vez, defende o projeto como uma nova ferramenta artística: “Deus pode usar qualquer veículo — até a IA”, afirmou.
Para alguns, o sucesso de Solomon Ray é um marco da inovação digital; para outros, é um alerta: até onde a tecnologia pode ganhar espaço no sagrado?

Fonte: News Nation

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Paul McCartney usa o silêncio para protestar contra a IA

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Paul McCartney, o ex-Beatle, deu um jeito bastante original de protestar contra o uso da sua obra (e de muitos outros artistas) por empresas de IA: lançou uma faixa quase totalmente silenciosa.

A faixa, chamada “(Bonus Track)”, tem 2 minutos e 45 segundos e aparece na versão em vinil do álbum “Is This What We Want?”, que será relançado em 8 de dezembro. Em vez de melodia, voz ou instrumentos, ouvimos ruídos sutis de estúdio vazio — estática, sussurros de fita, algum cliques — uma “ausência sonora” proposital.

O álbum todo é parte de uma campanha de protesto: reúne mais de 1.000 músicos britânicos para criticar uma proposta de mudança na lei de direitos autorais no Reino Unido. A preocupação é que empresas de IA passem a usar músicas protegidas para treinar seus modelos sem licença ou compensação justa aos artistas.

Cada faixa do disco digital original tem título de só uma palavra — e, somadas, as palavras formam a frase:
“The British Government Must Not Legalize Music Theft to Benefit AI Companies.” ( Em Português: “O governo britânico não deve legalizar o roubo de música para beneficiar empresas de IA.”)

McCartney já tinha sido vocal sobre isso: segundo ele, jovens artistas criam músicas lindas, mas “qualquer um pode pegar, sem pagar”:

“Quando isso vai para as plataformas de streaming, alguém está recebendo — então por que não quem escreveu ‘Yesterday’?”

Além disso, todo o lucro desse álbum vai para a instituição Help Musicians, que apoia profissionais da música.

Com esse gesto — aparentemente simples, mas carregado de significado — McCartney usa o silêncio como uma forma de gritar, chamando atenção para os riscos de deixar a IA “comer” a arte sem pedir licença.

Opinião MVAI:
A postura de Mr. Paul é um recado elegante e necessário. Usar o silêncio como protesto é um gesto artístico potente — e, ao mesmo tempo, um alerta legítimo: a inovação não pode avançar pisando nos criadores. IA tem que somar, não saquear. McCartney fez o que muitos evitam: apontou o dedo para o problema sem perder a poesia.

A foto em destaque é de Raph_PH / Wikimedia Commons

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Suno dispara: IA musical atinge US$ 2,45 bi em nova rodada

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Suno

A Suno, plataforma de criação musical por inteligência artificial, acaba de levantar US$ 250 milhões em uma rodada Série C que empurra sua avaliação para US$ 2,45 bilhões.

A empresa, que permite gerar músicas completas a partir de prompts, vive um crescimento meteórico impulsionado por milhões de usuários e forte aposta de fundos como Menlo Ventures e NVentures, da Nvidia.

O dinheiro novo deve acelerar o desenvolvimento do Suno Studio, a estação de trabalho musical com IA que já oferece mixagem em nível profissional e edição multipista. A startup também incorporou a DAW online WavTool, reforçando sua estratégia de virar o “estúdio completo” dentro do navegador.

Apesar do embalo, a Suno segue enfrentando processos de grandes gravadoras que acusam uso indevido de obras protegidas no treinamento dos modelos. Mesmo assim, exibe números robustos: segundo investidores, o faturamento anual já bate US$ 200 milhões, puxado por assinaturas.

Com bilhões na conta e controvérsia na cola, a Suno consolida seu espaço como a grande força da música generativa — aproximando cada vez mais o público comum da produção de hits via IA.

Fonte: Reuters

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