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Coca-Cola volta a usar IA na campanha de Natal
Ignorando as críticas à campanha de Natal de 2024, quando utilizou ferramentas de inteligência artificial para uma das peças que marcam a “chegada do fim de ano” no mundo da publicidade, a Coca-Cola voltou a usar IA no Natal 2025.
Cenários nevados, luzes, animais, os clássicos caminhões e o Papai Noel, tudo criado com auxílio de ferramentas generativas de IA.
O “Holidays are coming” foi lançado no dia 03 de novembro.
A versão rápida (6 segundos) do vídeo conta com mais de 2.621.000 visualizações até a publicação deste post.:
A versão alongada, de um minuto, tem mais de 470.100:
Os comentários no canal da marca não demonstram muito contentamento de quem assistiu.
Já, outro vídeo, o “A Holiday Memory” parece ter agradado mais quem assistiu e deixou comentário no YouTube:
De acordo com o Meio & Mensagem, maior veículo brasileiro sobre o mercado de comunicação, a peça é parte de uma ampla campanha que inclui caminhão de natal e prêmios temáticos.
A publicação explica que o comercial foi veiculado pela primeira vez em 1995, retratando o trenó do Papai Noel como um comboio de caminhões de entrega da Coca-Cola. Ele viaja levando as maravilhas da vida selvagem e boas energia para as cidades que vão se iluminando.
“Orquestrar esta história usando IA demonstra o compromisso da companhia em abraçar a inovação, sem perder o charme característico da data”, analisa o Meio & Mensagem.
A campanha foi desenvolvida pela WPP Open X, guiada pela VML e apoiada por EssenceMediacom e Ogilvy. A Silverside IA executou as interpretações com IA.
A imagem que abre o post é Reprodução.
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IA na crista da onda gospel: cantor virtual Solomon Ray lidera paradas e provoca debate espiritual
Um cantor cristão totalmente gerado por inteligência artificial, chamado Solomon Ray, alcançou o topo das paradas iTunes de música cristã com seu EP Faithful Soul e o single Find Your Rest.
Por trás dele está o artista Christopher “Topher” Townsend, que usou IA para compor melodia, letra, voz e até personalidade — uma criação tão convincente que muitos acham que é gente de verdade.
Mas nem todo mundo celebra a novidade: o cantor cristão Forrest Frank disse que “IA não tem o Espírito Santo”, e para ele não faz sentido “abrir seu espírito para algo que não tem espírito”.
Townsend, por sua vez, defende o projeto como uma nova ferramenta artística: “Deus pode usar qualquer veículo — até a IA”, afirmou.
Para alguns, o sucesso de Solomon Ray é um marco da inovação digital; para outros, é um alerta: até onde a tecnologia pode ganhar espaço no sagrado?
Fonte: News Nation
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Paul McCartney usa o silêncio para protestar contra a IA
Paul McCartney, o ex-Beatle, deu um jeito bastante original de protestar contra o uso da sua obra (e de muitos outros artistas) por empresas de IA: lançou uma faixa quase totalmente silenciosa.
A faixa, chamada “(Bonus Track)”, tem 2 minutos e 45 segundos e aparece na versão em vinil do álbum “Is This What We Want?”, que será relançado em 8 de dezembro. Em vez de melodia, voz ou instrumentos, ouvimos ruídos sutis de estúdio vazio — estática, sussurros de fita, algum cliques — uma “ausência sonora” proposital.
O álbum todo é parte de uma campanha de protesto: reúne mais de 1.000 músicos britânicos para criticar uma proposta de mudança na lei de direitos autorais no Reino Unido. A preocupação é que empresas de IA passem a usar músicas protegidas para treinar seus modelos sem licença ou compensação justa aos artistas.
Cada faixa do disco digital original tem título de só uma palavra — e, somadas, as palavras formam a frase:
“The British Government Must Not Legalize Music Theft to Benefit AI Companies.” ( Em Português: “O governo britânico não deve legalizar o roubo de música para beneficiar empresas de IA.”)
McCartney já tinha sido vocal sobre isso: segundo ele, jovens artistas criam músicas lindas, mas “qualquer um pode pegar, sem pagar”:
“Quando isso vai para as plataformas de streaming, alguém está recebendo — então por que não quem escreveu ‘Yesterday’?”
Além disso, todo o lucro desse álbum vai para a instituição Help Musicians, que apoia profissionais da música.
Com esse gesto — aparentemente simples, mas carregado de significado — McCartney usa o silêncio como uma forma de gritar, chamando atenção para os riscos de deixar a IA “comer” a arte sem pedir licença.
Opinião MVAI:
A postura de Mr. Paul é um recado elegante e necessário. Usar o silêncio como protesto é um gesto artístico potente — e, ao mesmo tempo, um alerta legítimo: a inovação não pode avançar pisando nos criadores. IA tem que somar, não saquear. McCartney fez o que muitos evitam: apontou o dedo para o problema sem perder a poesia.
A foto em destaque é de Raph_PH / Wikimedia Commons
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Suno dispara: IA musical atinge US$ 2,45 bi em nova rodada
A Suno, plataforma de criação musical por inteligência artificial, acaba de levantar US$ 250 milhões em uma rodada Série C que empurra sua avaliação para US$ 2,45 bilhões.
A empresa, que permite gerar músicas completas a partir de prompts, vive um crescimento meteórico impulsionado por milhões de usuários e forte aposta de fundos como Menlo Ventures e NVentures, da Nvidia.
O dinheiro novo deve acelerar o desenvolvimento do Suno Studio, a estação de trabalho musical com IA que já oferece mixagem em nível profissional e edição multipista. A startup também incorporou a DAW online WavTool, reforçando sua estratégia de virar o “estúdio completo” dentro do navegador.
Apesar do embalo, a Suno segue enfrentando processos de grandes gravadoras que acusam uso indevido de obras protegidas no treinamento dos modelos. Mesmo assim, exibe números robustos: segundo investidores, o faturamento anual já bate US$ 200 milhões, puxado por assinaturas.
Com bilhões na conta e controvérsia na cola, a Suno consolida seu espaço como a grande força da música generativa — aproximando cada vez mais o público comum da produção de hits via IA.
Fonte: Reuters
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