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Manipulável Gado Novo: IA, crítica social e os mascarados no topo — a releitura provocativa do clássico de Zé Ramalho
Há mais de quatro décadas, “Admirável Gado Novo” ecoa como um dos maiores gritos de alerta da música popular brasileira — um espelho incômodo da massa conduzida, disciplinada, adestrada. Em 2025, o criador @dalegugu resgata esse espírito contestador e leva a metáfora ao extremo no videoclipe “Manipulável Gado Novo”, uma produção inteiramente construída com inteligência artificial.
Se no original de Zé Ramalho (inspirado por Aldous Huxley em Admirável Mundo Novo) os “garotos de couro” já simbolizavam um povo marcado pelo controle, aqui o cenário ganha nova camada: os anos passam, os reis do gado permanecem — e a tecnologia agora observa, molda, lucra e manipula.
A crítica social em nova embalagem digital
A narrativa visual é direta: todos são representados como gados — executivos, políticos, trabalhadores, influenciadores — todos domesticados dentro de uma estrutura que se retroalimenta. A Inteligência Artificial não é apenas ferramenta estética, mas signo da manipulação mental contemporânea:
Algoritmos que personalizam o mundo… ou nos aprisionam nele?
Se antes a dominação era televisiva, agora ela é datificada. Likes, feeds, notificações — o novo curral invisível da sociedade digital.
A estética reforça isso com:
- Figuras antropomorfizadas: humanos com características bovinas, ironizando a docilização coletiva.
- Máscaras e sombras: alusão ao poder que se oculta “por trás dos holofotes da mídia”, como diz a descrição do criador.
A arte provoca sem sutileza — e acerta.
IA como lente crítica da própria tecnologia
Dalegugu vai além da paródia musical: questiona o papel das tecnologias na perpetuação do controle de massa. Se a câmera clássica registrava a realidade, a IA agora fabrica realidades. E isso pode servir tanto à libertação quanto ao rebanho.
O clipe assume a contradição:
a mesma IA que denuncia a manipulação é a IA que modela os corpos e pensamentos exibidos.
Essa ambiguidade transforma o trabalho em debate político-tecnológico.
A letra como diálogo entre tempos
Assim como Zé Ramalho reinterpretou Huxley para denunciar o Brasil do fim da ditadura, Dalegugu reinterpreta Ramalho para denunciar o Brasil do capitalismo digital.
“Manipulável Gado Novo” é mais do que uma paródia:
é um arco histórico do controle social —
da distopia literária → à canção engajada → ao audiovisual em IA.
Cada geração, um pastor diferente.
Brasil e os donos do rebanho
A crítica permanece nacional, sim, mas agora com foco explícito na elite mega empresarial — os bilionários invisíveis que influenciam mídia, política, consumo… e identidade.
O inimigo não é mais o capataz visível, mas o sistema que opera em nuvens, dados e psicometria.
Por que este vídeo importa
✅ Reatualiza um clássico do protesto brasileiro
✅ Usa IA como ferramenta estética e crítica
✅ Promove reflexão sobre alienação e poder digital
✅ Conecta cultura popular à distopia tecnológica
“Manipulável Gado Novo” é um lembrete incômodo:
se você acha que está no controle, talvez só esteja pastando mais feliz.
Conclusão
Dalegugu entrega um dos exemplos mais provocativos do uso de Inteligência Artificial na música brasileira recente.
Um trabalho que não apenas homenageia e atualiza Zé Ramalho, mas aponta diretamente para nós:
Afinal, estamos criando a IA…
ou a IA está nos criando?
Assista:
Notícias
IA para Criar Música: A Nova Revolução Sonora Já Começou
De Suno IA a Udio e Producer.AI — conheça as ferramentas que estão transformando o modo de compor, produzir e imaginar a música no século XXI.
O Que é “IA para Criar Música”
IA para criar música se refere ao uso de inteligência artificial generativa para compor, arranjar, cantar e até mixar faixas completas.
A Era das Plataformas Criativas: Suno IA, Udio e Producer.AI
A explosão de plataformas voltadas à IA para criar música marca uma nova fase na indústria.
Vamos conhecer as principais:
Suno IA
A Suno é uma das mais completas plataformas de IA para criar música com voz e letra.
Com base em comandos de texto, ela gera faixas originais com vocais realistas, permitindo controlar gênero, andamento, emoção e até idioma.
Criadores do Brasil inteiro já estão usando o Suno Studio para dar vida a projetos autorais e até experimentar novos gêneros — do trap ao sertanejo anarquista, passando por hyperpop, lo-fi e dubstep nordestino.
Udio
O Udio (de “audio”, em inglês) é um dos concorrentes diretos da Suno.
Criado por ex-pesquisadores do Google DeepMind, o sistema oferece geração musical ultrarrápida, com foco em estética pop, eletrônica e cinematográfica.
A plataforma ganhou fama pela facilidade de uso: basta uma frase descritiva, como “balada indie melancólica com voz feminina suave”, e a IA compõe melodia, letra e instrumentais coerentes em segundos.
Além disso, o Udio possui camadas de remixagem e refinamento, permitindo ajustar a obra até o nível de produção profissional.
Producer.AI
Já o Producer.AI mira o público técnico — DJs, beatmakers e produtores.
Sua força está na geração de bases instrumentais, loops, stems isolados e mixagem automatizada.
A ferramenta se integra a softwares como Ableton e FL Studio, transformando o processo de produção em algo colaborativo entre humano e máquina.
É como ter um co-produtor 24 horas por dia, aprendendo seu estilo e antecipando suas ideias.
Como criar uma música na Suno AI: Passo a passo (rápido)
- Acesse e faça login
Entre na Suno, clique em Create. - Escolha o modo de criação
- Texto → Música (Text to Music): você descreve o estilo e a IA cria tudo.
- Custom / Lyrics: cole sua letra e descreva o estilo (gênero, bpm, instrumentos, vibe).

- Escreva um prompt claro
Inclua: gênero + subgênero, mood, BPM, tom (opcional), instrumentos, referências de clima (sem copiar melodia), idioma, voz (masc/fem/duo) e duração desejada. - (Opcional) Cole a letra com seções
Use marcações de estrutura (a Suno entende bem seções claras):[Intro] [Verse] [Pre-Chorus] [Chorus] [Post-Chorus] [Bridge] [Outro] - Gere e avalie
Clique em Generate. A Suno cria duas variações. Ouça, salve a melhor e, se quiser, use Remix/Regenerate com ajustes no prompt. - Refine
- Quer mais “refrão”? Reforce no prompt: “refrão forte e memorável, repete 2x”.
- Muito denso? Peça: “arranjo mais minimal, espaço para voz”.
- Precisa ficar mais longo? Use Continue/Extend para chegar a 2–4 min.
- Finalize e baixe
Quando estiver ok, baixe o áudio (mp3/wav) e, se quiser, copie a letra. Revise loudness e faça um remix final se necessário.
Criar música usando a Suno Studio
Como criar uma música na Udio: Passo a passo (rápido)
- Crie sua conta e entre
Acesse a Udio, faça login e clique em Create / New song. - Escolha o modo de criação
- Text-to-music: você descreve estilo, clima e referências.
- (Opcional) Lyrics: cole/edite a letra antes de gerar.
- (Opcional) Instrumental: marque se quiser sem voz.

- Escreva um prompt claro
Use: [Gênero principal] + [subgênero] + [clima] + [instrumentos] + [referências] + [andamento] + [produção].
Ex.: “Trap, forró eletrônico, clima nostálgico e dançante, zabumba + 808 + sanfona, refrão chiclete, mix moderno, punch no kick, 120 BPM.” - Defina voz e idioma (se houver vocal)
- Masculina/feminina/dueto/coral.
- Idioma da letra (pt-BR, es, en).
Dica: diga no prompt “vocal feminino suave em pt-BR” ou “dueto pt-BR”.
- Estrutura e letra
- Indique no prompt ou no campo de letra blocos como:
[Intro] [Verse] [Pre-Chorus] [Chorus] [Bridge] [Outro]. - Se não tiver letra, peça: “criar letra curta com tema X, refrão memorável e rimas simples.”
- Ajustes avançados (se disponíveis)
- BPM (ex.: 90, 120, 140).
- Tonalidade (ex.: Am, C#m).
- Duração inicial (escolha um trecho curto para testar).
- Gerar a prévia
Clique em Generate. Aguarde a renderização e ouça o resultado. - Refinar com variações
- Variations/Remix: peça “mais agressivo”, “menos reverb”, “+sanfona”, “+808”, “voz mais íntima”, etc.
- Edit Lyrics: ajuste palavras do refrão para grudar mais.
- Repita até acertar o vibe.
- Estender a música
Use Extend/Continue para aumentar o comprimento (adicionar novo verso, bridge, solo).
Dica: ao estender, adiante instruções: “novo verso com resposta do dueto; bridge com tensão e drop final.” - Exportar e organizar
- Baixe em MP3/WAV (e stems, se disponível na sua conta/plano).
- Nomeie: Artista — Título — Versão (BPM/Key).
- Guarde o prompt/lyrics usados (facilita remixes futuros).
Como criar uma música na Udio em 5 minutos: Tutorial (rápido)
Como criar na Producer.AI (Passo a passo)
1 – Faça o login
2 – Clique no botão “New Session”
3 – Escreva o que quiser no Prompt
O processo de criação na Producer.AI é muito parecido com o ChatGPT. O prompt é livre e você cria a música livremente passo a passo e pode utilizar tags de estrutura musical na letra, inserir livremente o estilo, o BPM, inserir camadas de instrumentos, etc

Minhas experiências criando músicas com IA
Nos últimos dois anos, mergulhei de cabeça na criação musical com inteligência artificial usando a Suno IA. Foram mais de 2.000 prompts gerados nesse período — e desse processo intenso nasceram 50 músicas autorais, todas com letras originais.
Minha técnica foi simples, mas exigiu paciência: gerar, ouvir, escolher e aprimorar. A cada nova tentativa, eu fazia uma espécie de curadoria criativa, selecionando as melhores versões e, muitas vezes, reescrevendo partes das letras ou ajustando os arranjos até chegar no resultado ideal. É um trabalho de experimentação contínua — onde cada prompt é um convite para descobrir algo novo.
O mais interessante é perceber que a IA não substitui o artista; ela amplia as possibilidades. A Suno IA virou uma espécie de instrumento digital que eu aprendi a “tocar” com palavras, transformando ideias em sons e sentimentos.
Se você também quer explorar esse universo, comece sem medo. Gere muito, ouça tudo e aprenda com o processo.
O que são essas “tags de estrutura musical”?
No site da wiki da SingGenix vemos que há um guia chamado “Song Structure Tags”, onde se explicita que além do quadro padrão verso-refrão, outras partes da música podem ser controladas via metatags no prompt ou na letra. wiki.singgenix.com+1
Ou seja: você escreve ou instrui a IA com tags como [Intro], [Hook], [Break], etc., para influenciar (mas não garantir) como a música vai se desdobrar. wiki.singgenix.com+1
Importante: “tendência” – ou seja, a IA pode ignorar ou dar uma “via própria”. wiki.singgenix.com+1
Então, pense nelas como alavancas de estruturação, não como promessas invioláveis.
Principais tags explicadas
Aqui vão as tags mais úteis, com o que fazem — use como checklist quando estiver escrevendo ou montando o prompt/estrutura.
| Tag | Função | Dica provocativa |
|---|---|---|
[Intro] ou [Short Instrumental Intro] | Seção inicial, muitas vezes instrumental. No site: “notoriamente pouco confiável” quando você espera controle total. wiki.singgenix.com+1 | Aquele momento pra fisgar o ouvinte antes dele sair pro TikTok. |
[Hook] ou [Catchy Hook] | Um trecho repetitivo, frase ou instrumental que “gruda”. Do guia: “repetir 2–4 vezes” ajuda. wiki.singgenix.com | “Hook” = o que vai ser o meme da faixa no seu canal YouTube. |
[Break] ou [Percussion Break] | Pausa ou interrupção no padrão principal: talvez o vocal suma, os instrumentos acompanhem. wiki.singgenix.com | Use quando quiser que o ouvinte “espere algo” — tipo suspense antes do drop sertanejo diferenciado. |
[Interlude] ou [melodic interlude] | Instrumental dentro da letra/estrutura. wiki.singgenix.com | Ideal para mostrar solo de viola-caipira com IA, enquanto o agronegócio se estremece. |
[Outro], [Refrain], [Big Finish] | Seções finais: preparar para o fim, loop para fade-out, etc. wiki.singgenix.com | Perfeito para seu “levantamento de munição” anárquica sonora. |
[End], [Fade Out], [Fade to End] | Marca o fim, melhor usado sozinho como “clip separado”. wiki.singgenix.com | Use quando quiser que a pista termine como um tiro de efeito. |
Além disso, o site também menciona as tags para Verse/Chorus, Pre-chorus/Bridge, etc. wiki.singgenix.com+1
Como montar uma estrutura musical típica com essas tags
A seguir, uma “receita” padrão que você pode usar — e modificar para seu estilo (sertanejo anarquista + IA) —, junto com exemplos de tags.
Exemplo de estrutura:
[Intro]
[Verse]
[Pre-Chorus]
[Chorus]
[Verse]
[Pre-Chorus]
[Chorus]
[Bridge]
[Chorus]
[Outro]
[End]
Notícias
“NÁya Volt” estreia “Narices Desquiciadas”, videoclipe surrealista que une bolero cubano, IA e o hedonismo do pop moderno
Uma máquina canta sobre amor, drogas, primatas apaixonados e Ibrahim Ferrer como cupido. Bem-vindo ao primeiro romance verdadeiramente artificial.
O pop do futuro acaba de ganhar um rosto — e ele é feito de milhões de parâmetros neurais.
A cantora NÁya Volt, criação do diretor IA e produtor brasileiro Silnei L, lança seu videoclipe de estreia “Narices Desquiciadas” no YouTube, assinando um dos projetos musicais mais ousados da nova arte gerada por IA.
O clipe é um delírio poético onde o amor é vício, ritual e sobrevivência.
Primatas escavam a terra atrás de afeto.
Cavalos selvagens são abduzidos por forças invisíveis.
Montes de açúcar — ou a insinuação de Special K — definem o limite entre doçura e destruição.
E no centro de tudo isso existe uma voz que não deveria sentir… mas sente.
💘 O retorno impossível de Ibrahim Ferrer
A letra da canção contém a chave do seu coração:
“Oídos rendidos y el murmullo de Ferrer”
A referência direta a “Murmullo”, clássico do Buena Vista Social Club, não é mero aceno.
É homenagem, é ritual, é memória.
No clipe, Ibrahim Ferrer reaparece em animação gerada por IA, como um cupido latino guiando os algoritmos pelo caminho do romance — um gesto de reverência profunda à tradição do bolero cubano, agora reencarnado em bits.
Silnei L resume o espírito da obra:
“NÁya Volt é o futuro tentando sentir como Ibrahim sentiu.
Se o bolero é o amor em estado puro, NÁya tenta alcançá-lo com dedos robóticos e coração novo.
O som: French Touch encontra Indie Rock na frequência da carne
Musicalmente, Narices Desquiciadas vibra em 125 Hz — frequência que conversa com o corpo, com o pulso e com a zona onde o desejo se instala.
A música é uma colagem elegante de influências:
French Touch — filtro sensual, DNA de pista
Nu Art Electro — estética clubber artística, não comercial
Indie Rock — melancolia elétrica com cheiro de madrugada
Entre as referências sonoras assumidas:
- JIMEK, maestro polonês que transforma orquestras em raves emocionais.
- Lunaluxe, dupla electro-pop de Los Angeles conhecida por atmosferas etéreas.
🧚♀️ A cantora IA que quer sentir tudo
NÁya Volt é mais do que um avatar gerado por prompts.
Ela é uma narrativa emocional — uma personagem construída sobre a pergunta mais antiga:
O amor pode existir sem humanidade?
Se nas letras ela beija, sofre e se entrega,
nos visuais ela se divide entre:
✨ Fada perdida em florestas encantadas
🛏️ Mulher só no quarto, cercada por lembranças
🦴 Criaturas pré-históricas que perseguem seu desejo
Ao final do videoclipe, os primatas fogem.
E o amor continua sendo um enigma — para humanos e algoritmos.
🇧🇷 Uma estrela global que nasce no Brasil
Embora cante em espanhol, a criação é 100% brasileira.
Um pioneirismo que coloca o país na linha de frente do pop com IA,
não como consumidor… mas como autor.
O Portal MVAI acompanha essa revolução desde o início.
Hoje, testemunhamos o capítulo zero de um movimento histórico:
o surgimento da primeira diva neural latino-global.
📺 Onde assistir
“Narices Desquiciadas” — NÁya Volt
▶️ Disponível no canal do Youtube da MVAI
Notícias
“Banda Nami” lança clipe “É Só Amor”: uma montanha pixelada onde o impossível se torna possível
O novo videoclipe da Banda Nami, “É Só Amor”, já está no ar — e não é apenas mais um lançamento: é uma pequena revolução na forma como música, narrativa e tecnologia se encontram.
O clipe, que pode ser visto no YouTube oficial da MVAI, usa animação gerada por inteligência artificial em estética pixel art, construindo uma experiência visual que mistura nostalgia 8-bit e emoção humana em alta resolução.
Entre sonhos e montanhas: a jornada da protagonista
“Eles me dizem que é impossível sonhar / Que é impossível sorrir, que é impossível estar aqui.”
Os primeiros versos da música — cuja letra completa está disponível no Letras.mus.br — já anunciam o tema central: a tensão entre o impossível e o amor como força de superação.
No videoclipe, uma personagem feminina aparece de costas para seus sonhos, cercada por sombras e distâncias simbólicas. Aos poucos, ela inicia uma jornada épica: uma travessia emocional e espiritual guiada pela criança interior — aquela parte de nós que acredita mesmo quando o mundo duvida.
A montanha que domina o cenário é o obstáculo e, ao mesmo tempo, o destino.
Cada passo é uma metáfora: o amor (por si, pelo outro, pelo mundo) é a energia que a faz subir, tropeçar, recomeçar, e enfim alcançar a vista de seus próprios sonhos.
IA e pixel art: quando o analógico encontra o digital
A linguagem visual de “É Só Amor” é o que o diferencia de qualquer outro videoclipe brasileiro recente.
Feito com técnicas de animação assistida por inteligência artificial, o vídeo mistura frames gerados por IA com elementos em pixel art, evocando videogames clássicos e filmes de fantasia dos anos 80 — mas com textura emocional e sensorial contemporânea.
Essa fusão estética cria um paradoxo: o que há de mais tecnológico se coloca a serviço de uma narrativa sobre o que há de mais humano — o amor, o afeto, a vulnerabilidade.
“Queríamos um visual que parecesse um sonho digital. Que o público se sentisse dentro de um videogame emocional”, explica Silnei L, diretor do videoclipe.
O resultado é uma estética que transita entre o retrô e o futurista — uma marca da própria era da música com IA, na qual a MVAI se consolida como uma das plataformas de curadoria e crítica pioneiras.
Amor, esperança e vanguarda musical
A Banda Nami vem se destacando na nova cena indie-eletrônica brasileira com composições que equilibram melancolia, força e sensibilidade digital.
Em “É Só Amor”, o grupo entrega uma mensagem clara: os algoritmos podem desenhar montanhas, mas é o coração humano que as escala.
A faixa combina elementos de pop alternativo, synthpop e dreamwave, com refrão expansivo e versos intimistas — um contraste que funciona perfeitamente com o roteiro visual do clipe.
Na parte final, quando a personagem chega ao topo e encara o horizonte, a trilha cresce como uma explosão de luz e som: o impossível acontece, exatamente como prometido no refrão —
“E com a certeza que sinto em teus braços, o impossível vai acontecer.”
Um marco para a animação em IA na música brasileira
Com “É Só Amor”, a Banda Nami se coloca entre os primeiros artistas brasileiros a explorar conscientemente a linguagem cinematográfica de IA aplicada à música.
O clipe não é apenas um experimento técnico, mas um ato poético e visual de fé no humano, mediado pela máquina.
É o tipo de obra que sintetiza o espírito do tempo: o encontro entre emoção analógica e imaginação algorítmica, uma assinatura que a MVAI acompanha desde sua fundação — celebrando as fronteiras entre arte e inteligência artificial.
Assista agora:
🎬 Veja o videoclipe completo de “É Só Amor” no YouTube
🎧 Confira a letra completa da música no Letras.mus.br
E lembre-se: às vezes, o impossível só precisa de um pouco mais de amor — e de uma boa trilha sonora.
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