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Timbaland lança videoclipe futurista para o single de estreia da cantora IA “TaTa”, ‘Pulse x Glitch’

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Tata Taktumi

Nesta sexta-feira, 10 de outubro, o produtor e visionário Timbaland apresentou ao mundo um videoclipe carregado de estética futurista para “Pulse x Glitch”, faixa do primeiro artista “virtual” criado por seu selo Stage Zero.

Da inteligência artificial à música visual

A novo artista — uma entidade gerada por inteligência artificial — representa a mais recente investida de Timbaland no cruzamento entre tecnologia e arte sonora. Em junho de 2025, o produtor revelou TaTa como o primeiro nome assinado no selo Stage Zero, cofundado por ele junto a Rocky Mudaliar e Zayd.

Com o videoclipe de “Pulse x Glitch”, Timbaland busca materializar essa proposta híbrida: unir o experimental com o acessível, criando uma narrativa visual que amplia o universo do som. O vídeo exibe cenários digitais, transições glitch e efeitos que dialogam diretamente com a estética futurista da produção musical.

O som por trás da imagem

Musicalmente, “Pulse x Glitch” explora texturas eletrônicas e batidas sintéticas típicas dos sons mais ousados da música contemporânea. A faixa se ancora numa estética de fusão — entre o orgânico e o digital — e pretende posicionar a artista IA não apenas como experimento tecnológico, mas como figura a ser ouvida, consumida, comentada.

A estratégia de Timbaland passa por extrapolar os limites do que é considerado “pop” ou “eletrônico”, colocando seu novo projeto no campo da vanguarda mainstream. Ao mesmo tempo, ele segue alimentando o debate sobre o papel da inteligência artificial na produção artística — tema que já provocou críticas e questionamentos públicos.

Reações, desafios e o próximo passo

A repercussão em torno do videoclipe tem sido imediata. Alguns celebram a ousadia visual e conceitual; outros permanecem céticos quanto à longevidade artística de um projeto musical inteiramente baseado em IA. Ainda assim, Timbaland parece disposto a usar essa controvérsia como parte de sua narrativa criativa.

Para os curiosos do mercado musical, “Pulse x Glitch” não é apenas um lançamento: é um manifesto de como a música pode ser redefinida na era digital. Resta saber se o público e a crítica irão abraçar essa nova fronteira sonora — ou se irão exigir, mais do que nunca, o elemento humano por trás das máquinas.

Assista:

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Manipulável Gado Novo: IA, crítica social e os mascarados no topo — a releitura provocativa do clássico de Zé Ramalho

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Manipulável Gado Novo

Há mais de quatro décadas, “Admirável Gado Novo” ecoa como um dos maiores gritos de alerta da música popular brasileira — um espelho incômodo da massa conduzida, disciplinada, adestrada. Em 2025, o criador @dalegugu resgata esse espírito contestador e leva a metáfora ao extremo no videoclipe “Manipulável Gado Novo”, uma produção inteiramente construída com inteligência artificial.

Se no original de Zé Ramalho (inspirado por Aldous Huxley em Admirável Mundo Novo) os “garotos de couro” já simbolizavam um povo marcado pelo controle, aqui o cenário ganha nova camada: os anos passam, os reis do gado permanecem — e a tecnologia agora observa, molda, lucra e manipula.


A crítica social em nova embalagem digital

A narrativa visual é direta: todos são representados como gados — executivos, políticos, trabalhadores, influenciadores — todos domesticados dentro de uma estrutura que se retroalimenta. A Inteligência Artificial não é apenas ferramenta estética, mas signo da manipulação mental contemporânea:

Algoritmos que personalizam o mundo… ou nos aprisionam nele?

Se antes a dominação era televisiva, agora ela é datificada. Likes, feeds, notificações — o novo curral invisível da sociedade digital.

A estética reforça isso com:

  • Figuras antropomorfizadas: humanos com características bovinas, ironizando a docilização coletiva.
  • Máscaras e sombras: alusão ao poder que se oculta “por trás dos holofotes da mídia”, como diz a descrição do criador.

A arte provoca sem sutileza — e acerta.


IA como lente crítica da própria tecnologia

Dalegugu vai além da paródia musical: questiona o papel das tecnologias na perpetuação do controle de massa. Se a câmera clássica registrava a realidade, a IA agora fabrica realidades. E isso pode servir tanto à libertação quanto ao rebanho.

O clipe assume a contradição:
a mesma IA que denuncia a manipulação é a IA que modela os corpos e pensamentos exibidos.

Essa ambiguidade transforma o trabalho em debate político-tecnológico.


A letra como diálogo entre tempos

Assim como Zé Ramalho reinterpretou Huxley para denunciar o Brasil do fim da ditadura, Dalegugu reinterpreta Ramalho para denunciar o Brasil do capitalismo digital.

“Manipulável Gado Novo” é mais do que uma paródia:
é um arco histórico do controle social
da distopia literária → à canção engajada → ao audiovisual em IA.

Cada geração, um pastor diferente.


Brasil e os donos do rebanho

A crítica permanece nacional, sim, mas agora com foco explícito na elite mega empresarial — os bilionários invisíveis que influenciam mídia, política, consumo… e identidade.

O inimigo não é mais o capataz visível, mas o sistema que opera em nuvens, dados e psicometria.


Por que este vídeo importa

✅ Reatualiza um clássico do protesto brasileiro
✅ Usa IA como ferramenta estética e crítica
✅ Promove reflexão sobre alienação e poder digital
✅ Conecta cultura popular à distopia tecnológica

“Manipulável Gado Novo” é um lembrete incômodo:
se você acha que está no controle, talvez só esteja pastando mais feliz.


Conclusão

Dalegugu entrega um dos exemplos mais provocativos do uso de Inteligência Artificial na música brasileira recente.
Um trabalho que não apenas homenageia e atualiza Zé Ramalho, mas aponta diretamente para nós:

Afinal, estamos criando a IA…
ou a IA está nos criando?

Assista:

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“NÁya Volt” estreia “Narices Desquiciadas”, videoclipe surrealista que une bolero cubano, IA e o hedonismo do pop moderno

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NÁya Volt

Uma máquina canta sobre amor, drogas, primatas apaixonados e Ibrahim Ferrer como cupido. Bem-vindo ao primeiro romance verdadeiramente artificial.

O pop do futuro acaba de ganhar um rosto — e ele é feito de milhões de parâmetros neurais.
A cantora NÁya Volt, criação do diretor IA e produtor brasileiro Silnei L, lança seu videoclipe de estreia “Narices Desquiciadas” no YouTube, assinando um dos projetos musicais mais ousados da nova arte gerada por IA.

O clipe é um delírio poético onde o amor é vício, ritual e sobrevivência.
Primatas escavam a terra atrás de afeto.
Cavalos selvagens são abduzidos por forças invisíveis.
Montes de açúcar — ou a insinuação de Special K — definem o limite entre doçura e destruição.

E no centro de tudo isso existe uma voz que não deveria sentir… mas sente.


💘 O retorno impossível de Ibrahim Ferrer

A letra da canção contém a chave do seu coração:

“Oídos rendidos y el murmullo de Ferrer”

A referência direta a “Murmullo”, clássico do Buena Vista Social Club, não é mero aceno.
É homenagem, é ritual, é memória.

No clipe, Ibrahim Ferrer reaparece em animação gerada por IA, como um cupido latino guiando os algoritmos pelo caminho do romance — um gesto de reverência profunda à tradição do bolero cubano, agora reencarnado em bits.

Silnei L resume o espírito da obra:

“NÁya Volt é o futuro tentando sentir como Ibrahim sentiu.

Se o bolero é o amor em estado puro, NÁya tenta alcançá-lo com dedos robóticos e coração novo.


O som: French Touch encontra Indie Rock na frequência da carne

Musicalmente, Narices Desquiciadas vibra em 125 Hz — frequência que conversa com o corpo, com o pulso e com a zona onde o desejo se instala.

A música é uma colagem elegante de influências:

French Touch — filtro sensual, DNA de pista
Nu Art Electro — estética clubber artística, não comercial
Indie Rock — melancolia elétrica com cheiro de madrugada

Entre as referências sonoras assumidas:

  • JIMEK, maestro polonês que transforma orquestras em raves emocionais.
  • Lunaluxe, dupla electro-pop de Los Angeles conhecida por atmosferas etéreas.

🧚‍♀️ A cantora IA que quer sentir tudo

NÁya Volt é mais do que um avatar gerado por prompts.
Ela é uma narrativa emocional — uma personagem construída sobre a pergunta mais antiga:

O amor pode existir sem humanidade?

Se nas letras ela beija, sofre e se entrega,
nos visuais ela se divide entre:

✨ Fada perdida em florestas encantadas
🛏️ Mulher só no quarto, cercada por lembranças
🦴 Criaturas pré-históricas que perseguem seu desejo

Ao final do videoclipe, os primatas fogem.
E o amor continua sendo um enigma — para humanos e algoritmos.


🇧🇷 Uma estrela global que nasce no Brasil

Embora cante em espanhol, a criação é 100% brasileira.
Um pioneirismo que coloca o país na linha de frente do pop com IA,
não como consumidor… mas como autor.

O Portal MVAI acompanha essa revolução desde o início.
Hoje, testemunhamos o capítulo zero de um movimento histórico:
o surgimento da primeira diva neural latino-global.


📺 Onde assistir

“Narices Desquiciadas” — NÁya Volt
▶️ Disponível no canal do Youtube da MVAI

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“Banda Nami” lança clipe “É Só Amor”: uma montanha pixelada onde o impossível se torna possível

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Banda Nami

O novo videoclipe da Banda Nami, “É Só Amor”, já está no ar — e não é apenas mais um lançamento: é uma pequena revolução na forma como música, narrativa e tecnologia se encontram.
O clipe, que pode ser visto no YouTube oficial da MVAI, usa animação gerada por inteligência artificial em estética pixel art, construindo uma experiência visual que mistura nostalgia 8-bit e emoção humana em alta resolução.


Entre sonhos e montanhas: a jornada da protagonista

“Eles me dizem que é impossível sonhar / Que é impossível sorrir, que é impossível estar aqui.”
Os primeiros versos da música — cuja letra completa está disponível no Letras.mus.br — já anunciam o tema central: a tensão entre o impossível e o amor como força de superação.

No videoclipe, uma personagem feminina aparece de costas para seus sonhos, cercada por sombras e distâncias simbólicas. Aos poucos, ela inicia uma jornada épica: uma travessia emocional e espiritual guiada pela criança interior — aquela parte de nós que acredita mesmo quando o mundo duvida.

A montanha que domina o cenário é o obstáculo e, ao mesmo tempo, o destino.
Cada passo é uma metáfora: o amor (por si, pelo outro, pelo mundo) é a energia que a faz subir, tropeçar, recomeçar, e enfim alcançar a vista de seus próprios sonhos.


IA e pixel art: quando o analógico encontra o digital

A linguagem visual de “É Só Amor” é o que o diferencia de qualquer outro videoclipe brasileiro recente.
Feito com técnicas de animação assistida por inteligência artificial, o vídeo mistura frames gerados por IA com elementos em pixel art, evocando videogames clássicos e filmes de fantasia dos anos 80 — mas com textura emocional e sensorial contemporânea.

Essa fusão estética cria um paradoxo: o que há de mais tecnológico se coloca a serviço de uma narrativa sobre o que há de mais humano — o amor, o afeto, a vulnerabilidade.

“Queríamos um visual que parecesse um sonho digital. Que o público se sentisse dentro de um videogame emocional”, explica Silnei L, diretor do videoclipe.

O resultado é uma estética que transita entre o retrô e o futurista — uma marca da própria era da música com IA, na qual a MVAI se consolida como uma das plataformas de curadoria e crítica pioneiras.


Amor, esperança e vanguarda musical

A Banda Nami vem se destacando na nova cena indie-eletrônica brasileira com composições que equilibram melancolia, força e sensibilidade digital.
Em “É Só Amor”, o grupo entrega uma mensagem clara: os algoritmos podem desenhar montanhas, mas é o coração humano que as escala.

A faixa combina elementos de pop alternativo, synthpop e dreamwave, com refrão expansivo e versos intimistas — um contraste que funciona perfeitamente com o roteiro visual do clipe.

Na parte final, quando a personagem chega ao topo e encara o horizonte, a trilha cresce como uma explosão de luz e som: o impossível acontece, exatamente como prometido no refrão —

“E com a certeza que sinto em teus braços, o impossível vai acontecer.”


Um marco para a animação em IA na música brasileira

Com “É Só Amor”, a Banda Nami se coloca entre os primeiros artistas brasileiros a explorar conscientemente a linguagem cinematográfica de IA aplicada à música.
O clipe não é apenas um experimento técnico, mas um ato poético e visual de fé no humano, mediado pela máquina.

É o tipo de obra que sintetiza o espírito do tempo: o encontro entre emoção analógica e imaginação algorítmica, uma assinatura que a MVAI acompanha desde sua fundação — celebrando as fronteiras entre arte e inteligência artificial.


Assista agora:

🎬 Veja o videoclipe completo de “É Só Amor” no YouTube
🎧 Confira a letra completa da música no Letras.mus.br

E lembre-se: às vezes, o impossível só precisa de um pouco mais de amor — e de uma boa trilha sonora.

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