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Agora você pode conectar seu Spotify ao ChatGPT para descobrir músicas
O Spotify anunciou no dia 06 de outubro de 2025, um recurso para todos os usuários da plataforma. Ele trará dicas personalizadas de músicas, playlists e podcasts a quem conectar o serviço de streaming ao ChatGPT.
A conexão é opcional e o usuário pode desconectar o Spotify do ChatGPT a qualquer momento.
Disponível para todos os usuários
O recurso está disponível em 145 países, tanto para usuários gratuitos (Spotify Free), quanto para assinantes (Spotify Premium) e vale para contas gratuitas, Plus e Pro do ChatGPT.
De acordo com o Spotify, “durante toda a experiência, o trabalho de artistas e criadores permanece protegido. O Spotify não compartilhará músicas, podcasts ou qualquer outro conteúdo de áudio ou vídeo em nossa plataforma com a OpenAI [criadora do ChatGPT] para fins de treinamento [de sua IA].”
“Usuários gratuitos poderão acessar o catálogo de playlists do Spotify já disponível no aplicativo, como a Discover Weekly e a New Music Friday. Usuários Premium podem ir além, permitindo que o Spotify transforme seus prompts mais elaborados em uma seleção de faixas nova e totalmente personalizada. Continuamos investindo em tecnologia de personalização e na experiência e nos insights de nossos editores humanos, para termos algo que combine com cada momento.”, reforçou em nota divulgada à imprensa, acrescentando que que o recurso continuará sendo desenvolvido a fim de refinar e aprimorar a experiência nas próximas semanas e meses.
Como usar
Disponível tanto na web quanto em dispositivos móveis (iOS e Android) você deve:
1) Iniciar uma conversa no ChatGPT e mencionar o Spotify no prompt. Na primeira vez que fizer isso, será solicitada a conexão à sua conta do Spotify.
2) A partir daí peça músicas, artistas, playlists, álbuns ou episódios de podcast. O ChatGPT abrirá o aplicativo do Spotify na sua conversa, usando o contexto para realização da tarefa.
3) Ao tocar em uma faixa o aplicativo Spotify será aberto, permitindo que você ouça e assista diretamente de lá.

Depois de conectar sua conta do Spotify ao ChatGPT, você pode pedir uma playlist com todos os artistas latinos que você mais ouve, por exemplo. Também pode expandir uma conversa já existente no seu ChatGPT, sobre uma viagem de carro no fim de semana ou sobre uma festa temática, pedindo ao Spotify para criar a trilha sonora perfeita.

A imagem que abre este texto é de Omid Armin/Unsplash.
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Se a IA fizer um hit… você reconhece? 97% não.
A plataforma Deezer, em parceria com a consultoria Ipsos, lançou um estudo global com 9 000 pessoas em oito países que revela: 97% dos ouvintes não conseguem distinguir música 100% gerada por inteligência artificial da produzida por humanos.
Mas não é só isso:
- Mais da metade (52%) admitiu sentir-se desconfortável por não conseguir diferenciar as origens das faixas.
- A maioria (80%) acredita que trilhas totalmente geradas por IA devem vir com etiqueta clara de “100% AI”.
- Cerca de 65% defendem que não se deve usar material protegido por copyright para treinar modelos de IA – ou que, se usar, os artistas originais devem ser remunerados de maneira justa.
- E entre os usuários de streaming, 45% gostariam de poder filtrar para não ouvir músicas totalmente geradas por IA.
Segundo a Deezer, o volume de uploads de faixas 100% IA na plataforma ultrapassa 50 000 por dia, o que representa cerca de 34% de todas as entregas diárias de música.
A empresa já se posiciona como a única grande do streaming a rotular claramente músicas geradas por IA e a removê-las de algoritmos e playlists editoriais, visando proteger artistas e ouvintes.
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Billboard Country #1: o hit feito por IA que virou febre nas estradas digitais
O topo da Billboard Country acaba de ser tomado por um artista que não existe.
Breaking Rust, um cantor criado por inteligência artificial, colocou a faixa “Walk My Walk” em #1 nas vendas digitais dos EUA. Nenhum microfone, nenhuma fazenda, nenhum humano suando no estúdio — só algoritmos.
A façanha é histórica: é a primeira vez que um artista 100% IA lidera o chart country, território sagrado da autenticidade americana. O som? Mistura de banjo sintético, voz com brilho de máquina e sentimento de quem nunca teve um coração — mas sabe bem onde o público clica.
Pesquisadores dizem que dá pra ouvir a IA “respirando errado”. Mas pouco importa: milhões já baixaram o hit, e o cowboy digital virou o novo símbolo de uma indústria que trocou o palco pelo servidor.
Nashville que se cuide: o novo faroeste agora é na nuvem, e o cavalo é um processador.
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Coca-Cola volta a usar IA na campanha de Natal
Ignorando as críticas à campanha de Natal de 2024, quando utilizou ferramentas de inteligência artificial para uma das peças que marcam a “chegada do fim de ano” no mundo da publicidade, a Coca-Cola voltou a usar IA no Natal 2025.
Cenários nevados, luzes, animais, os clássicos caminhões e o Papai Noel, tudo criado com auxílio de ferramentas generativas de IA.
O “Holidays are coming” foi lançado no dia 03 de novembro.
A versão rápida (6 segundos) do vídeo conta com mais de 2.621.000 visualizações até a publicação deste post.:
A versão alongada, de um minuto, tem mais de 470.100:
Os comentários no canal da marca não demonstram muito contentamento de quem assistiu.
Já, outro vídeo, o “A Holiday Memory” parece ter agradado mais quem assistiu e deixou comentário no YouTube:
De acordo com o Meio & Mensagem, maior veículo brasileiro sobre o mercado de comunicação, a peça é parte de uma ampla campanha que inclui caminhão de natal e prêmios temáticos.
A publicação explica que o comercial foi veiculado pela primeira vez em 1995, retratando o trenó do Papai Noel como um comboio de caminhões de entrega da Coca-Cola. Ele viaja levando as maravilhas da vida selvagem e boas energia para as cidades que vão se iluminando.
“Orquestrar esta história usando IA demonstra o compromisso da companhia em abraçar a inovação, sem perder o charme característico da data”, analisa o Meio & Mensagem.
A campanha foi desenvolvida pela WPP Open X, guiada pela VML e apoiada por EssenceMediacom e Ogilvy. A Silverside IA executou as interpretações com IA.
A imagem que abre o post é Reprodução.
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