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Taco Bell estreia jingle criado por IA e reforça avanço da música generativa no mercado publicitário
A Taco Bell acaba de lançar no Brasil sua primeira campanha com trilha produzida por inteligência artificial generativa, uma parceria com a Blow Records, projeto musical brasileiro que viralizou usando IA para transformar funks e outros ritmos atuais em versões com estética retrô. O resultado é um jingle exclusivo que combina funk, nostalgia e ferramentas de IA para traduzir o conceito “Live Más” da marca em uma faixa leve e bem-humorada.
A música, criada sob medida para a campanha, está disponível no Spotify (aqui) e nas principais plataformas digitais.
IA + música: o ponto central da campanha
A Blow Records ficou responsável por conceber a faixa a partir de ferramentas de IA generativa, usando o processo como parte da estética e não apenas como recurso técnico.
“Criar esse jingle me fez mergulhar na experiência Live Más e transformar esse universo em uma música envolvente”, afirma Zenital, compositor do projeto.
Para Raul Vinicius, fundador da Blow Records, o desafio era unir a linguagem da marca ao estilo sonoro que já caracteriza o estúdio: “Misturamos funk, IA e a estética que conversa com a geração Z. O resultado é vibrante e convida a entrar no clima da campanha”.
O conceito por trás do Tiltvertising
A criação faz parte da campanha global Tiltvertising, que explora um gesto universal — inclinar a cabeça em 45º para comer um taco — apelidado pela marca de “Taco Tilt”. No Brasil, a trilha generativa complementa a proposta educativa da ação, que busca aproximar o público dos produtos da Taco Bell e mostrar, de forma simples, como se come seus itens mais populares, como tacos, burritos e crunchwraps.

Segundo Karla Patino, Chief Marketing Officer da Taco Bell América Latina, a IA ajudou a reforçar essa estratégia de maneira inovadora: “Estamos em um momento de expansão no Brasil e queremos educar tanto sobre a marca quanto sobre os produtos. A parceria com a Blow Records traz uma camada musical divertida e com identidade brasileira, alinhada ao espírito Live Más.”
Ativações e presença da campanha
A campanha terá desdobramentos em mídia digital, OOH em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e Brasília, além de ações com influenciadores até o fim de dezembro.
As unidades da rede podem ser consultadas no site oficial da Taco Bell.
A Taco Bell Corp., subsidiária da Yum! Brands (NYSE: YUM), opera mais de 8 mil restaurantes em 32 países. No Brasil, são mais de 30 unidades distribuídas entre São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás e Distrito Federal.
Com informações da Assessoria de Imprensa.
A imagem que abre este post é de divulgação.
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IA na crista da onda gospel: cantor virtual Solomon Ray lidera paradas e provoca debate espiritual
Um cantor cristão totalmente gerado por inteligência artificial, chamado Solomon Ray, alcançou o topo das paradas iTunes de música cristã com seu EP Faithful Soul e o single Find Your Rest.
Por trás dele está o artista Christopher “Topher” Townsend, que usou IA para compor melodia, letra, voz e até personalidade — uma criação tão convincente que muitos acham que é gente de verdade.
Mas nem todo mundo celebra a novidade: o cantor cristão Forrest Frank disse que “IA não tem o Espírito Santo”, e para ele não faz sentido “abrir seu espírito para algo que não tem espírito”.
Townsend, por sua vez, defende o projeto como uma nova ferramenta artística: “Deus pode usar qualquer veículo — até a IA”, afirmou.
Para alguns, o sucesso de Solomon Ray é um marco da inovação digital; para outros, é um alerta: até onde a tecnologia pode ganhar espaço no sagrado?
Fonte: News Nation
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Paul McCartney usa o silêncio para protestar contra a IA
Paul McCartney, o ex-Beatle, deu um jeito bastante original de protestar contra o uso da sua obra (e de muitos outros artistas) por empresas de IA: lançou uma faixa quase totalmente silenciosa.
A faixa, chamada “(Bonus Track)”, tem 2 minutos e 45 segundos e aparece na versão em vinil do álbum “Is This What We Want?”, que será relançado em 8 de dezembro. Em vez de melodia, voz ou instrumentos, ouvimos ruídos sutis de estúdio vazio — estática, sussurros de fita, algum cliques — uma “ausência sonora” proposital.
O álbum todo é parte de uma campanha de protesto: reúne mais de 1.000 músicos britânicos para criticar uma proposta de mudança na lei de direitos autorais no Reino Unido. A preocupação é que empresas de IA passem a usar músicas protegidas para treinar seus modelos sem licença ou compensação justa aos artistas.
Cada faixa do disco digital original tem título de só uma palavra — e, somadas, as palavras formam a frase:
“The British Government Must Not Legalize Music Theft to Benefit AI Companies.” ( Em Português: “O governo britânico não deve legalizar o roubo de música para beneficiar empresas de IA.”)
McCartney já tinha sido vocal sobre isso: segundo ele, jovens artistas criam músicas lindas, mas “qualquer um pode pegar, sem pagar”:
“Quando isso vai para as plataformas de streaming, alguém está recebendo — então por que não quem escreveu ‘Yesterday’?”
Além disso, todo o lucro desse álbum vai para a instituição Help Musicians, que apoia profissionais da música.
Com esse gesto — aparentemente simples, mas carregado de significado — McCartney usa o silêncio como uma forma de gritar, chamando atenção para os riscos de deixar a IA “comer” a arte sem pedir licença.
Opinião MVAI:
A postura de Mr. Paul é um recado elegante e necessário. Usar o silêncio como protesto é um gesto artístico potente — e, ao mesmo tempo, um alerta legítimo: a inovação não pode avançar pisando nos criadores. IA tem que somar, não saquear. McCartney fez o que muitos evitam: apontou o dedo para o problema sem perder a poesia.
A foto em destaque é de Raph_PH / Wikimedia Commons
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Suno dispara: IA musical atinge US$ 2,45 bi em nova rodada
A Suno, plataforma de criação musical por inteligência artificial, acaba de levantar US$ 250 milhões em uma rodada Série C que empurra sua avaliação para US$ 2,45 bilhões.
A empresa, que permite gerar músicas completas a partir de prompts, vive um crescimento meteórico impulsionado por milhões de usuários e forte aposta de fundos como Menlo Ventures e NVentures, da Nvidia.
O dinheiro novo deve acelerar o desenvolvimento do Suno Studio, a estação de trabalho musical com IA que já oferece mixagem em nível profissional e edição multipista. A startup também incorporou a DAW online WavTool, reforçando sua estratégia de virar o “estúdio completo” dentro do navegador.
Apesar do embalo, a Suno segue enfrentando processos de grandes gravadoras que acusam uso indevido de obras protegidas no treinamento dos modelos. Mesmo assim, exibe números robustos: segundo investidores, o faturamento anual já bate US$ 200 milhões, puxado por assinaturas.
Com bilhões na conta e controvérsia na cola, a Suno consolida seu espaço como a grande força da música generativa — aproximando cada vez mais o público comum da produção de hits via IA.
Fonte: Reuters
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